segunda-feira, 15 de abril de 2019

ONTEM ALFREDO DE CASTILHO - HOJE CASTILHO - SÃO PAULO - BRASIL

REMINISCÊNCIAS - ENSAIOS, QUADRINHOS E LIVROS (GRINGO) WESTERN DE WILSON VIEIRA











 











(Fontes: Silvio Rizzo; João A. Souza Filho; José H. Bellorio; Odilio Pereira de Queiroz Neto; Coaraci Camargo; Nelson Correa; Portal G1, 2015; O Estado de S. Paulo, 1999; E. F. Noroeste: Relação oficial de estações, 1937; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)






Fotografia com imagem da placa com o dístico da estação de Castilho SP, ainda com o nome de Alfredo de Castilho. 

Photograph with image of the plaque with the distic of the Castilho SP station, still with the name of Alfredo de Castilho.

CIDADE ONDE WILSON VIEIRA MOROU NOS ANOS 50/60, FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA TODOS OS SEUS QUADRINHOS, TEXTOS E LIVROS WESTERN (GRINGO) -  A ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA CIDADE; TOTALMENTE SAÍDA DE UM FAROESTE ITALIANO.  

CITY WHERE WILSON VIEIRA LIVED IN THE 50's/60's, SOURCE OF INSPIRATION FOR ALL HIS COMICS, TEXTS AND WESTERN BOOKS (GRINGO) - THE CITY'S FORMER RAILWAY STATION; COMPLETELY OUT OF AN ITALIAN WESTERN. 

Since I was a little boy I had a great fascination for the Western theme, because from 7 to 14 years old in the 50s/60s I lived in a city in the interior of São Paulo called at the time: Alfredo de Castilho (today only Castilho) which was really a citadel similar to the Old West, I watched the leathered, tired, bearded cowboys who drove huge herds (out of town), then rode down the dirt main street kicking up dust, (or mud depending on the season) dismounting and tying their sweaty horses to rough poles of wood. wood and entering warehouses, to drink or eat something - then they would leave, assemble again and leave - such images, expressions and gestures were imprinted in my memory forever (so much so that many years later, they were and are still used today, in my scripts of westerns - GRINGO).

HISTORICO DA LINHA FERROVIÁRIA: 

A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil foi aberta em 1906, seguindo a partir de Bauru, onde a Sorocabana havia chegado em 1905, até Presidente Alves, em setembro de 1906. 
Em janeiro de 1907 atingia Lauro Müller, em 1908 Araçatuba e em 1910 atingia as margens do rio Paraná, em Jupiá, de onde atravessaria o rio, de início com balsas, para chegar a Corumbá, na divisa com o Paraguai, anos depois. 
O trecho entre Araçatuba e Jupiá, que até 1937 costeava o rio Tietê em região infestada de malária, foi substituído nesse ano por uma variante que passou a ser parte do tronco principal, enquanto a linha velha se tornava o ramal de Lussanvira. 
Em 1957, a Noroeste passou a fazer parte da RFFSA. 
Transportou passageiros até cerca de 1995, quando esse transporte foi suprimido. 
Em 1996, a RFFSA deu a concessão da linha para a Noroeste, que transporta cargas até hoje. 

A ESTAÇÃO DA CIDADE: 

A estação de Alfredo de Castilho foi inaugurada em 1937, ainda na variante de Jupiá.  
O nome da estação foi dado em homenagem a um dos presidentes da Noroeste, o engenheiro Alfredo de Castilho, entre 1925 e 1928 e em duas outras oportunidades. 
estação deu origem ao município que se emancipou em 1953, agora com o nome de Castilho. 
A estação foi desativada nos anos 1990 e no final dessa década foi reformada para abrigar o Lions Clube. 
No dístico, ainda aparecia escrito Alfredo de Castilho em 2009. 
Em janeiro de 2017, estava infelizmente, totalmente abandonada.                                     
      



Foto de formatura da turma do então Grupo Escolar Armel Miranda (Castilho), no ano de 1959, com o prefeito e professores...e lá estava eu também, o quinto aluno sentado, da esquerda para a direita, na primeira fileira.

Graduation photo of the group from the then Armel Miranda School Group (Castilho), in 1959, with the mayor and teachers...and there I was too, the fifth student sitting, from left to right, in the first row.


Castilho é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 20º52'20" sul e a uma longitude 51º29'15" oeste, estando a uma altitude de 365 metros. Sua população estimada em 2017 era de 20 362 habitantes.
Possui uma área de 1062,6 km², sendo o 31º maior município do estado de São Paulo.
Castilho também possui o terceiro maior território da Região Administrativa de Araçatuba.
A cidade recebeu em abril de 2012, o certificado de Município Verde Azul, pela adesão ao programa homônimo, lançado em 2007 pela Secretaria do Meio Ambiente do Governo do estado de São Paulo.
Castilho recebeu status de município pela lei estadual nº 2456, de 30 de dezembro de 1953, com território desmembrado do município de Andradina. Em 1934, Armel de Miranda veio para esta região, conseguindo através da família Ferreira Brito, a doação de um terreno para formar o Patrimônio. 
Outros povoadores aí se fixaram abrindo pequenas lavouras. Nessa época, chegou à povoação, então conhecida por Vila Cauê, o engenheiro da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, o Senhor Alfredo Castilho, chefe dos trabalhadores que implantavam a ferrovia na região, ligando os Estados de São Paulo e Mato Grosso, cortando o rio Paraná. Em 1937, os trilhos já tinham sido implantados, assim como a estação denominada de Alfredo Castilho, ao lado da qual se formou a povoação que teve importante função comercial na integração da ferrovia com a navegação do rio Paraná. Novos contingentes de povoadores vieram se fixar aumentando o patrimônio e lavouras da região, dedicadas às culturas de algodão, milho, arroz, feijão e amendoim. Em 1944, a povoação passou a denominar-se CASTILHO. A grande fase de desenvolvimento da comunidade iniciou-se somente por volta de 1965 com os serviços de terraplanagem e construção da Usina de Jupiá, atual Engenheiro Souza Dias, integrante do complexo de Urubupungá, inaugurado em 1969. O represamento das águas do rio Paraná evitou as constantes inundações das terras cultivadas, aliando ainda, a irrigação destas, propiciando altas produções agrícolas.










 


Con questo intervento sulla letteratura gotica e sul fumetto horror inizia la collaborazione del grande autore brasiliano WILSON VIEIRA a DIME WEB scrive dei saggi mensili: LA STORIA DEL WEST!!
Le immagini di corredo sono tutte tratte da storie sceneggiate da Wilson.

WILSON VIEIRA, nato nel 1949, dopo gli studi d'arte sostenuti a Firenze nei primi anni '70, Wilson Vieira ha lavorato per lungo tempo in Italia come disegnatore di fumetti. 
Dal 1973 al 1980 ha fatto parte dello Staff di If di Gianni Bono a Genova e, in tale veste, ha collaborato alla collana bonelliana "Il Piccolo Ranger" (che proprio Bono, dal febbraio 2012, sta ristampando). 
Lavori di Wilson sono apparsi anche su "Diabolik" dell'Astorina e - su sceneggiatura di Franco Fossati - ha disegnato nel 1981 Octopus sfida l'Uomo Ragno (per la Mondadori Libri TV). 
Attualmente, fra i suoi mille progetti, sta portando avanti la serie a fumetti Cangaceiros – Uomini di Cuoio e GRINGO - Graphic Novel e 4 libri. 
Impossibile però riassumere in poche righe la straordinaria carriera di Wilson. Potete trovare interviste a Vieira, sue biografie e novità sui suoi lavori un po' dovunque sul web. 
(s.c. & f.m.)






RECEITA DE ESPAGUETE WESTERN À MODA VIEIRA


Wilson Vieira contudo, guardou e trouxe em sua bagagem pessoal, a seleta criatividade culinária, retornando ao País, certo hábito inspirador, bem característico, intrigante e inesquecível adquirido em cinemas lotados de fãs, da Velha Bota, do qual era um assíduo atento e entusiasta participante, lá pelos anos 70. Anotando detalhadamente, os seus temperos essenciais, bem como, as diferentes propostas alimentares, servidas naquela época.

É o seu inigualável e profundo interesse pessoal, pelo atrativo, saboroso, inebriante e suculento SPAGHETTI WESTERN; cuja receita original e única, criada por uma dupla Italiana de excepcionais Masterchefs; Sergio Leone e Ennio Morricone, o qual preservou cuidadosamente mesmo, com o passar do tempo e dos modismos voláteis de alguns ingredientes, aguardando por décadas pacientemente, o exato momento, após intensa levitação e maturação, ofertá-la aos seus inúmeros e fiéis clientes, num banquete, do mais elevado aroma, sabor e principalmente, com o seu surpreendente conteúdo, bem diferenciado. Ingira prazerosamente, essa magnifica alquimia alimentar Literária, que será agora finalmente e cerimoniosamente, oferecida pela notável RED DRAGON PUBLISHER™, do escritor, editor e amigo Alex Magnos, num excepcional, inédito e exclusivo cardápio, em quatro variados e vitaminados volumes; em duas formas, para a sua melhor comodidade de aquisição: a versão brochura ou a versão eBook, a escolha delivery, é exclusivamente sua, portanto informe-se, no site e saboreie, quando e como quiser, essa famosa e única macarronada caseira, servida à la carte. 

GRINGO é o prato resultante, desta rara, nutriente e fumegante iguaria, juntamente com o meu apetitoso e abundante, molho pessoal, caseiro, bem marcante, tornando-se assim, verdadeiramente inigualável, para o deleite total, de seus incontáveis fregueses. 

Bom apetite e sirvam-se à vontade, do bangue-bangue à Italiana; agora também escrito.

PROJETO/PROPOSTA DA SÉRIE GRINGO. 
LITERATURA SPAGHETTI WESTERN, EM QUATRO VOLUMES. 

Romancistas e Criadores de mitos escreveram sob as formas; episódicas e excêntricas, dramáticas e heroicas, dando vida àquela imagem superficial de um Oeste Selvagem, que fascina gerações no mundo inteiro.
Nós historiadores contestamos os dramas, e o heroísmo exagerados, negando, tanto o aspecto bárbaro quanto a missão civilizadora, porque suas críticas não podem se radicalizarem na objetividade, entre a Lenda e a Realidade sobre o Velho Oeste Americano e seus personagens.
Atualmente esta busca, de retornar aos tempos da História dos pioneiros e as origens econômicas e sociais dos Estados Unidos da América, ainda permanecem como objeto de inúmeros e infindáveis estudos.
Mas, a conquista do Velho Oeste foi, antes de tudo, uma obra de imigrantes pobres, inegavelmente.
Lá não importava a condição social, nem os títulos de nobreza; cada um contava com as próprias capacidades de sobrevivência, no miserável e realista dia-a-dia.
GRINGO é uma dessas inúmeras divagações, sobre o empolgante e fascinante tema, que permanece ainda hoje, inesgotável e misterioso; o Western, em Literatura.
Começa aqui uma aventura, descrita realisticamente; numa época selvagem, onde a lei era simplesmente uma palavra insignificante e na terra bruta, onde a arma tornava-se, a única justiça possível. 
O clássico e idealizado herói do Faroeste em Literatura, normalmente é; respeitoso com as mulheres, cortês com os humildes, hábil e preparado para combater seus inimigos, sempre respeitando as regras de um jogo leal e, sobretudo, é um vencedor. 
GRINGO não; simplesmente porque eu não escrevo, para criar heróis; na verdade, bem longe disso. 
Ele não é, absolutamente, este tipo de personagem estereotipado, principalmente quando encontra, o seu irmão, brutalmente assassinado.
Saído das cinzas da famigerada e sanguinária Guerra de Secessão, este sobrevivente Unionista, traz consigo, as marcas de um passado sangrento. 
Inicie a desvendar, a sua verdadeira e complexa personalidade, através desta série original e única. 
Sim caro leitor, o Velho Oeste voltou, para ser lido, em quatro volumes sensacionais.
GRINGO é uma leitura ágil, vibrante, tendo muita ação do início ao fim, a cada capítulo, com estórias fechadas e interligadas, transferindo e materializando, os excelentes filmes Italianos em textos, com o verdadeiro e empolgante tema mundial; o SPAGHETTI WESTERN.
GRINGO durante suas aventuras relembra também, as terríveis batalhas nas quais participou e que dividiu o País, matando milhares de homens, como ele. 
GRINGO é a verdadeira imagem do homem do Oeste pós-guerra, tentando sobrepujar a violência, o ódio e a vingança. 
A morte o rejeitou, mas ainda pode levá-lo a qualquer momento. 
Acompanhe GRINGO, em sua solitária e incessante cavalgada, neste ambiente hostil, enquanto ele está vivo!
Um verdadeiro spaghetti western brasileiro, em livros. 
Um mestiço sem nome...arriba...GRINGO!!


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